Hoje na coluna “impressões”, você confere o relato do dia 12, traduzidas nas palavras das professoras Márcia Hornes e Irene Messias, sobre a visita a cidade de Alkmaar:
“O tempo está passando rapidamente, já foram sete maravilhosos dias, dos 10 que teremos em Amsterdã, todos cheios de muitas novidades e alegrias, programação pra lá de especial.
O roteiro é fantástico, incrível também o contato com brasileiros, portugueses e descendentes de outros povos. Culturalmente dá-nos a sensação de outro mundo, a cada dia uma nova expectativa, a esperança de grandes e belas novidades que estão se concretizando.
Nossos alunos não nos deixam mentir, questionam em todos os momentos as novidades do dia, se fascinam com tudo, o parque, o zoológico, a igreja, os canais, o palácio da rainha, um show, uma novidade melhor que a outra...
Hoje levantamos mais cedo do que de costume. Tomamos café e fomos de micro até Alkmaar, conseguimos perceber que o lugar tem uma preocupação muito grande em agradar os visitantes e mostrar-lhes o prazer que eles tem em mostrar sua cultura.
Foi muito legal, encontramos uma professora por nome de Junieta, que mora na Holanda, ficou eufórica quando percebeu que éramos do Brasil. Deu parabéns pelo nosso projeto, elogiou a iniciativa do autor do projeto de intercâmbio, por trazer crianças e professores para conhecer uma cultura milenar. Onde seremos um elo de união entre holandeses e brasileiros.
Temos como responsabilidade estreitar vínculos entre culturas, quem sabe quebrar resistência e alargar caminhos, entre os carambeienses descendentes e brasileiros. Estamos abertos à mudança de pensamento, como disseminadores da ideia de união.
Observamos que como no Brasil, a Holanda também é um berço de várias civilizações, onde demonstra ter poucos holandeses e muitos estrangeiros. Outro fato importante foi a receptividade que tivemos, não fomos e não sentimos discriminação durante a viagem.
Sentimos sim, não termos o reconhecimento do Governo Holandês em relação a nossa viagem, assim como nossos imigrantes também não tiveram um dia quando chegaram a Carambeí.
A viagem até hoje não deixou nada a desejar, não terminará em 10 dias, pois extraímos dela a certeza que todos nós podemos sonhar".
Professoras Márcia Hornes e Irene Messias
